Mostrando postagens com marcador Fake News. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fake News. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

Íntegra do recurso


Ministério Público Federal no Pará

Assessoria de Comunicação

(91) 3299-0148 / 3299-0212

(91) 98403-9943 / 98402-2708

saj.mpf.mp.br

mpf.mp.br/pa

twitter.com/MPF_PA

facebook.com/MPFederal

instagram.com/mpf_oficial

youtube.com/canalmpf

domingo, janeiro 24, 2021

Hospital citado em polêmica sobre vacinação irregular pede apuração de Fake News


Por Diógenes Brandão

A 'notinha capiciosa' publicada na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará deste domingo, 24, continua rendendo reações daqueles que foram citados, mesmo que covardemente e através de insinuações e sugestões indiretas. 

Depois do deputado Nilson Pinto (PSDB) e de sua esposa, Lena Ribeiro terem repudiado aquilo que chamaram de Fake News, o blog recebeu a nota de esclarecimento da direção do hospital Saúde Center, que agradece o recebimento das doses de vacina e diz que espera que o Ministério Público investigue qual foi o hospital de Capanema que estaria vacinando pessoas que não são da área da saúde e puna os precursores daquilo que também chamou de Fake News.

Leia abaixo:

A Associação Guiomar Jesus AGJ - Hospital Saúde Center, recebeu 100 (cem) doses da vacina para ser aplicado nos funcionários da saúde, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

São critérios rígidos, e mediante a prestação de contas com o Departamento de Vigilância em Saúde de cada dose aplicada em cada funcionário.

Esta empresa de saúde agradece as autoridades governamentais por ter destinado tais doses e pela confiança depositada a cada dia pelo trabalho que desempenha na região do Caetés.

Esperamos que o Ministério Publico investigue, qual o hospital na região de Caetes, precisamente em Capanema que estaria aferindo de forma incorreta o público alvo a ser vacinado, ou puna de forma severa os precursores de Fake News.

Atenciosamente,

Aldrei Panato

Diretora Jurídica


Leia também:

Diário do Pará insinua que família de Nilson Pinto tenha sido vacinada irregularmente, em hospital da família de Jaques Neves (PSC)

Nilson Pinto diz que é Fake News a nota do Diário do Pará sobre vacinação de seus familiares

Lena Ribeiro diz que é pré-candidata a deputada federal e nega que tenha se vacinado contra a COVID-19

sexta-feira, dezembro 04, 2020

Pressionado, Edmilson diz que é a favor do veto de Zenaldo, ao projeto que nem o Psol votou contra

Depois de quase um dia de polêmica nas redes sociais, Edmilson Rodrigues se manifesta contra o reajuste do próprio salário de prefeito, que passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25. Um reajuste de R$ 7.294,14. Seu partido, o PSOL diz que votou contra, mas apenas se manifestou contra, após a votação simbólica e em bloco. 


Por Diógenes Brandão

Uma tremenda Fake News. É assim que podemos chamar a polêmica criada por vereadores do PSOL, que tentaram 'lacrar' mais um ato revolucionário que não existiu, ontem, 03, na Câmara Municipal de Belém.

Militantes do PSOL chegaram a cobrar do PT, o fato do vereador Amaury da APPD não ter votado contra o projeto, como se os vereadores do PSOL tivessem votado. 

Mas a verdade é que nenhum vereador votou contra, afinal o reajuste do subsídio foi aprovado de forma simbólica e em bloco, ou seja, não houve votação nominal de projeto por projeto e sim de todos os 76 apresentados e aprecisados pelos vereadores presentes na sessão. Assim como não houve exibição dos nomes dos vereadores no painel eletrônico, tornando impossível  dizer quais e quantos votaram a favor ou contra o reajuste salarial do futuro prefeito, seu vice e demais autoridades municipais. 

A questão levantada foi logo após a votação simbólica e em bloco, de 76 projetos, onde nenhum recebeu destaque para ser votado em separado, como garante o Regimento Interno da Casa. Entre os projetos estão datas e semanas comemorativas no calendário oficial de Belém, medalhas, reconhecimento de Utilidade Pública, Título de Cidadão de Belém, Brasão D’armas, projetos de obrigatoriedade e mudanças administrativas.

Pelo projeto aprovado ontem, o salário do futuro prefeito de Belém passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25.o vice-prefeito aumentaria de R$16.000,00 para R$24.570,19, enquanto os dos secretários municipais e dos vereadores aumentariam de R$ 15.031,76 para R$18.999,19.

O blog AS FALAS DA PÓLIS foi o primeiro veículo a se manifestar sobre a polêmica e buscar esclarecimentos sobre o mesmo, escutando as partes e cobrando posicionamentos públicos e oficiais. 

Logo em seguida, além do presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Mauro Freitas (PSDB) e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho se manifestaram favoráveis que o projeto seja vetado.

Leia em: 

Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

O que os vereadores do PSOL fizeram foi se manifestarem após a conclusão da votação por aclamação, contra o projeto oriundo da Comissão de Economia e Finanças, presidida pelo vereador Fabrício Gama (PMN), que por sua vez alegou que: “O projeto foi elaborado pela assessoria jurídica da casa e teve consenso dos vereadores. Apenas passou pela Comissão, na qual eu sou presidente. Mas quem dá o parecer favorável para entrar na pauta de votação é a Comissão de Justiça”.

"Se quisessem realmente votar contra, os vereadores do PSOL - que se manifestaram após a votação estar concluída - teriam que pedir destaque no projeto de reajuste salarial para o futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais e não esperar que tudo estivesse consumado, para tentar 'lacrar' em cima do fato político", comentou um leitor do blog que pediu anonimato.

Outra questão que ainda requer esclarecimentos é o fato do portal G1-PA, alimentado com reportagens da equipe de jornalismo das Organizações Rômulo Maiorana (que controla a TV Liberal, o jornal OLiberal e Amazônia Jornal, além de diversas rádios), que afirmou que a sessão foi presidida pelo vereador Mauro Freitas (PSDB), que por sua vez emitiu uma Nota Oficial desmentindo a matéria do G1-PA, dizendo que apesar de ter marcado presença no início da sessão, não estava no plenário no momento da votação: "Não sou autor do projeto e não presidi a sessão durante a votação", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Belém. 

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informaram que no momento da votação simbólica, quem presidiu a sessão foi o vereador John Wayne (MDB), que assim como outros membros da sua bancada acenam apoio ao prefeito eleito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Após forte repercussão da polêmica nas redes sociais, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho enviou mensagem ao blog e depois publicou em seu Twitter, a seguinte mensagem: 


O deputado federal Priante (MDB), que disputou o primeiro turno das eleições municipais, ficando em terceiro lugar, também se manifestou hoje pela manhã, através de suas redes sociais: 



Pressionado, o principal beneficiado pelo reajuste salarial aprovado ontem na Câmara Municipal de Belém, o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues foi obrigado a romper o silêncio e também tuitou, dizendo que é favorável e espera o veto do projeto, tal como o atual prefeito, Zenaldo Coutinho se comprometeu:



domingo, novembro 15, 2020

TRE recebe denúncia e Polícia investiga a maior Fake News destas eleições municipais

Adversários de Dr. Daniel Santos adulteram reportagem da TV Liberal para produzir Fake News contra o candidato favorito nas eleições de Ananindeua.


Por Diógenes Brandão

Em Ananindeua, a campanha eleitoral chegou ao fundo do esgoto e de lá pariu um rato doente e contagioso. 

Um vídeo com a montagem muito bem feita (para alguns) passou a circular de forma clandestina em grupos de WhatsApp, utilizando-se de uma matéria do JL2, da TV Liberal, com conteúdo contra o candidato Dr. Daniel Santos.

Até mesmo publicitários experientes se espantaram com a audácia na produção da peça de propaganda enganosa, que induz ao erro até os menos desavisados e desatentos e utiliza matéria com jornalistas reconhecidos pelo grande público, como o apresentador João Jadson e a repórter Jalilia Messias, que de máscaras por causa das medidas de prevenção à COVID-19, entrou ao vivo para apresentar a reportagem do Jornal Liberal - segunda edição (noite da última terça-feira, 10), dando a informação de que o Procurador-Geral de Justiça do Pará havia pedido o afastamento de Helder Barbalho (MDB), apontando fraudes na compra de respiradores.

Matéria do JL2 da TV Liberal foi usada por grupos políticos como Fake News contra o candidato Dr Daniel Santos (MDB), que lidera com folga a preferência do eleitor do 2º maior colégio eleitoral do Pará.

O vídeo foi adulterado criminosamente e está circulando pelas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, abordando outro assunto: Um pedido de investigação contra Dr. Daniel, no qual afirma-se sem nenhum fundamento, que a sua chapa estaria cassada e "os votos no candidato seriam contados em separado para serem posteriormente anulados", diz uma voz que imita a da repórter da TV Liberal.

Assista o vídeo original:



Assista o vídeo adulterado para implante de Fake News:


Além de uma denúncia ao TRE-PA, a assessoria jurídica da coligação "Ananindeua de Coração" já está ingressando com pedido de investigação por órgãos da Polícia Civil e de uma agência de comunicação digital, especializada em identificar montagens e a propagação de Fake News na internet.

Veja o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Virtual e que comporá a peça de investigação contra os criminosos que criaram e os que espalharam as Fake News em Ananindeua:


A ação criminosa é prevista na legislação brasileira e tantos os responsáveis pela produção, quanto pela distribuição podem ser responsabilizados criminalmente, após identificados e processados.

A armação visa tumultuar e confundir os eleitores do 2° maior colégio eleitoral e por ser crime está sendo denunciada para a Diretoria de Crime Tecnológicos, ligada à SEGUP, com diversos prints de compartilhamentos da peça falsa e ilegal.  

"Esse tipo de Fake News pode levar pra cadeia tanto quem produz, quanto quem compartilha, alertam as autoridades policiais e a justiça eleitoral, que está atenta para todas as mentiras e difamações nestas eleições", informou a pagina Política Pará, no Facebook.

 O blog Ananindeua Debates complementou: "Fizeram uma montagem  de um vídeo alegando alegando ser da TV Liberal, que a chapa Dr. Daniel-Erick Monteiro seria cassada. Uma montagem criminosa. MP Eleitoral e Polícia Federal devem apurar"

Dr. Daniel Santos é o favorito neste pleito eleitoral e segundo todas as pesquisas realizadas até agora, lidera com folga a disputa com mais seis (6) candidatos, sendo eles: Allan Bitar (CIDADANIA), Carlito Begot (PSD), Jackson Azevedo (PRTB), João (PTC), Lívia Noronha (PSOL) e Pedro Soares (PT).

terça-feira, junho 23, 2020

Helder Barbalho exonera Sávio Barbosa, o blogueiro das Fakes News

Sávio Barbosa foi até ontem, 22, assessor especial da governadoria do Estado e mantém um blog patrocinado pela Secretaria de Comunicação do governo de Helder Barbalho, o qual defende com unhas e dentes, além de atacar seus adversários, críticos e denunciantes, entre eles, jornalistas e blogueiros sérios.


Por Diógenes Brandão
Nomeado em Março de 2019 como assessor na ouvidoria da Casa Civil da governadoria do Estado, o blogueiro Sávio Barbosa foi exonerado nesta segunda-feira, 22 de Junho de 2020. A portaria foi publicada na edição de hoje, do Diário Oficial do Estado. 


Ouvidas pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, algumas de suas vítimas de calúnia, injúria e difamação dizem que desde a campanha eleitoral de 2018, o nacional vem protagonizando uma série de polêmicas negativas, em relação ao "trabalho" desenvolvido por ele, sobretudo na distribuição de Fake News em seu blog, redes sociais e principalmente no Whatsapp, onde muitos imaginam ser terra sem lei.

O motivo da exoneração do aliado da família barbalho não foi explicado, mas conforme noticiamos na última sexta-feira, 19, no início deste mês, Sávio Barbosa foi intimado por um oficial de justiça para ser ouvido em audiência na 9ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital, no processo nº 0809277-15.2020.814.0301. 

No mesmo dia em que seria ouvido como réu neste processo movido por Izabela Jatene, este blog foi informado que a audiência tinha sido transferida para agosto, mesmo mês onde outra audiência judicial já havia acabado de ser agenda contra Sávio Barbosa, também na justiça estadual, onde pede-se indenização por danos morais. essa vez o processo é movido pelo vereador de Belém e presidente da Câmara Municipal de Belém, Mauro Freitas.

Mais um processo, entre outros que Sávio já responde e responde por suas atividades na internet. 


Blog do portal Amazon Live já tinha puxado a ficha do acusado

"Com a fama negativa por copiar textos de terceiros, sem citar as fontes, além de espalhar nas redes sociais e no Whatsapp, textos, vídeos e memes apócrifos, com ofensas a determinadas figuras públicas e réu em processo de injúria, calúnia e difamação, o nacional possui um blog patrocinado pelo governo do Pará e pelo Banpará*.

Para um jornalista ouvido pelo blog, Sávio busca notoriedade e apoio político como bajulador de políticos, sendo que já fez o mesmo com Simão JateneZenaldo Coutinho e agora é com Helder Barbalho, mas já tá ficando famoso como "puxa-saco" e "figurinha carimbada", na justiça", informa a matéria Blogueiro do governo é novamente intimado pela justiça por espalhar Fake News.

*O blog AS FALAS DA PÓLIS não encontrou mais o banner do BANPARÁ,    que até outro dia estava ao lado do banner do governo do Estado, no blog de Sávio Barbosa.

Ataques a adversários políticos da família barbalho, como contra o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho são frequentes no blog de Sávio Barbosa.

Anúncio do governo do Estado do Pará revela que além do salário e das vantagens e regalias como assessor especial da governadoria do Estado, o blogueiro também recebe parte da verba publicitária que o governo do Pará utiliza para ter mídia nos veículos de comunicação do Pará, verba essa da qual são excluídos muitos que possuem audiência e qualidade superiores.

segunda-feira, junho 22, 2020

Live de hoje: Fake News e a defesa da liberdade de expressão no Pará



Por Diógenes Brandão


Três jornalistas paraenses debatem as Fake News, a liberdade de expressão e as tentativas de censura na política paraense.

O debate será transmitido em uma Live na página do Zé Carlos do PV, a partir das 20 desta segunda-feira, 22.

Em sua chamada, Zé Carlos diz: "Convidei as jornalistas e professoras Rita Soares e Ana Prado para falarmos sobre liberdade de expressão e as fake news. Vamos melhorar o Brasil protegendo os avanços democráticos? Espero teu comentário". 

Para assistir a conversa - que será aberta para participação dos internautas - pra lá de importante, os links são do Facebook: 

https://www.facebook.com/AsFalasdaPolis/

https://www.facebook.com/politicapara/



Não perca!

domingo, junho 21, 2020

Minha solidariedade a Orly Bezerra!



Por João Salame


Pensei muito se escreveria essa nota de solidariedade.  


Muitos podem imaginar que não a escrevi antes porque apoiei Helder Barbalho para governador e, como a ação contra Orly e outros jornalistas era de interesse do governo, seria o motivo para não ter me manifestado. 


Não! 


O motivo da demora é mais mesquinho, confesso! 


Mantive com Orly o que considero uma boa amizade. Ele me ajudou muito e tenho certeza que o ajudei também. Devo a ele meus primeiros passos como empresário de comunicação no Pará. Sou grato a ajuda que me deu no início de minha caminhada política como deputado, inclusive sendo meu eleitor, como me assegurava. 


Fui um diligente amigo no apoio ao seu trabalho. Mais ainda quando Ana Júlia Carepa ganhou o governo e Orly se tornou um deserdado do poder. Ajudei-o como pude. Eleito deputado, no momento que ele era mais hostilizado, fazia questão de sair com ele pelas ruas de Belém para demonstrar meu carinho e amizade. 


Ao me afastar do governo Jatene (que ajudei a eleger), na esteira da polêmica sobre a divisão do Estado e depois na disputa pela prefeitura de Marabá, onde ficamos em polos opostos, acabamos por nos distanciar. Mas o respeito e o carinho se manteve guardado. 


Quando passei pelo momento mais difícil da minha vida, também com a polícia batendo à minha porta e, mais grave, me retirando do seio da minha família para cumprir um mandado a partir de acusação que considero absurda, a suposta amizade foi colocada à prova da pior maneira. 


Um silêncio sepulcral foi emitido de quem esperava alguma manifestação de solidariedade, ainda que privada. Pior: o lastimável episódio virou peça de propaganda na campanha de Márcio Miranda (outra decepção por também considerá-lo amigo) para tentar a vitória sobre Helder Barbalho. 


Márcio e Orly me conhecem. Sabem do meu caráter e minha decência. Mas isso não importava. O que importava era ganhar a eleição. Às favas os escrúpulos, como diria Jarbas Passarinho no seu pior momento. Não sei se Orly participou da confecção dessa peça de propaganda, apesar de saber que numa campanha eleitoral que ele comanda tudo passa por ele. Concedo o benefício da dúvida.  


Quando aconteceu esse episódio com o Orly tudo isso me veio à mente. 


Pensei com meus botões: "agora ele sabe o que eu senti".  


Com o passar dos dias fui me envergonhando. 


Não sou assim. 


Nunca o rancor foi o motor da minha relação com as pessoas. Sempre preferi valorizar nelas o que tem de bom e nunca o que depõe contra sua personalidade. Travo o bom combate, de forma dura quando necessário, mas reconheço valor nos meus adversários. E os respeito. Mais que isso: não consigo comemorar a desgraça de ninguém, sobretudo quando o motivo de sua tragédia for injusto. Com base nessas duas premissas manifesto minha solidariedade.  


O Orly é uma pessoa generosa. Apaixonado pelo que faz. Correto na relação com as pessoas com quem convive. Respeitado por quem trabalha com ele. Honesto nas relações econômicas que estabelece. Sou testemunha de tudo isso. 


Sobre o episódio considero um exagero. 


Sou radicalmente contra as chamadas fake news. 


Considero um atentado contra a democracia e devem ser duramente combatidas. 


Até onde conheci o Orly não consigo vê-lo na condição de comandante de operações fakes. 


Espero estar certo.  


Chego ao final dessa manifestação de solidariedade me sentindo mais leve. Me encontrando com minha alma. Me libertando de um sentimento menor. Ao mesmo tempo deixando claro que nenhum interesse político vai condicionar o que sinto pelas pessoas e meu compromisso com o que é justo. 


A vida é curta. 


A covardia de sentimentos é algo muito grande e vil para tão pouco tempo que a gente passa por esse mundo.

sexta-feira, junho 19, 2020

Helder Barbalho é denunciado pelo uso da polícia e de um juiz para perseguição política à jornalistas


Por Diógenes Brandão

A repercussão de que um juiz e a Polícia Civil do Pará estão sendo usados para perseguir jornalistas paraenses, que se posicionam como críticos e denunciantes de irregularidades na compra de insumos e na contratação de serviços pelo governo do Pará, tem ganhado a imprensa nacional e agora chega às casas parlamentares, onde a tentativa de calar a voz destes profissionais da comunicação, acaba revelando ao país o que acontece no estado governado pelo herdeiro político de Jader Barbalho, o atual governador Helder Barbalho.

Considerando que a poderosa família barbalho dispensa apresentações, vamos direto ao ponto: Já que boa parte da classe política e da imprensa paraense evitam apresentar a versão dos jornalistas acusados de produzir e disseminar Fake News, coube à veículos e entidades de fora fazerem isso, salvo também alguns corajosos parlamentares e jornalistas independentes.

A grande contradição nessa história toda é que o Ministério Público Eleitoral pediu nesta quarta-feira, 17, a cassação do diploma do governador Helder Barbalho (MDB) e do vice Lúcio Vale (PL) por abuso do poder econômico e uso abusivo dos veículos do grupo Rede Brasil Amazônia, da família Barbalho, que entre outras coisas, produziu e difundiu Fake News durante toda a campanha eleitoral de 2018. 

No Pará, quando a polícia esteve na casa dos blogueiros Diógenes Brandão e Eduardo Cunha, o jornalista Lúcio Flávio Pinto cobrou um posicionamento do Sindicato dos Jornalistas do Pará, o qual esteve silente. Após o problema alcançar outros jornalistas, o sindicato resolveu lançar uma nota, seguida pela FENAJ. 

O silêncio e omissão do SINJOR-PA também foram sentidas quando deputados  estaduais da base do governo apresentaram um projeto absurdo, que chegou a ser aprovado na ALEPA e sancionado pelo governador, que estabelecia a censura prévia contra qualquer cidadão que publicasse algo que não agradasse os políticos e figuras públicas. 

O projeto foi considerado como Lei da Mordaça e Lei da Censura, e como foi bastante criticado, o governo acabou dessancionando uma lei sancionada, em tempo recorde de debate e aprovação. Mais uma aberração jurídica, entre outras.

Como se não bastasse esse intento ilegal, o governador Helder Barbalho tenta de todas as formas calar as poucas vozes que não deixaram de cumprir seus papel cidadão de informar a sociedade sobre o que acontece no submundo da política e das relações nada estadistas entre agentes públicos com empresários inescrupulosos, entre os quais, os que venderam respiradores chineses que não funcionaram para salvar as vidas conforme foi prometido nesta pandemia que oficialmente já matou 4.469 paraenses e já contaminou 80.072, segundo a SESPA.

Além disso, blogueiros e uma milícia digital agem de forma covarde contra todos que ousam denunciar as irregularidades, produzindo textos apócrifos com calúnias, injúrias e difamações. Um deles está sendo processado e hoje será ouvido em audiência na justiça. Trata-se de Sávio Barbosa, assessor de Helder Barbalho na Casa Civil, que além do salário, recebe patrocínio do Banpará e da Secretaria de Comunicação do Pará.

REAÇÃO

A instrumentalização da pirotecnia da Polícia Civil do Pará contra jornalistas ganhou repúdio de entidades como o Sinjor Pará (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará), a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), a ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Além dessas entidades, a Câmara Municipal de Belém, bem como diversos deputados federais e estaduais denunciam o uso do aparato estatal para promoção de ataques aos críticos do Governo do Pará.   

"Nem na ditadura militar passei por isso", revela abismado um dos jornalistas mais premiados da região Norte, atingido pela operação desencadeada sob ordens do juiz Heyder Tavares, a pedido do governador Helder Barbalho, réu nas investigações do STJ, a pedido do MPF/PGR por contratos fraudulentos em diversas compras e serviços realizados com dispensa de licitação.

Acompanhe nossa página no Facebook, nosso perfil no Instagram e no Twitter.

Ou também se preferir, minha página pessoal no FacebookInstagram e no Twitter.


Leia também:

Governo Helder torra dinheiro público para se defender na mídia, mas não explica irregularidades

Teria sido Bolsonaro quem colocou 750 mil reais no cooler do assessor de Helder Barbalho?

Mortes e contágios crescem, mas Helder mantém o caos em Belém

quinta-feira, junho 18, 2020

Nota Oficial denuncia uso político de força de segurança do Estado contra jornalistas Ronaldo Brasiliense e Orly Bezerra

Orly Bezerra e Ronaldo Brasiliense foram alvo da 2ª fase de uma operação policial considerada com uma retaliação por parte do governador Helder Barbalho, por denúncias feitas em portais e blogs independentes sobre irregularidades e fraudes.



O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor/PA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público afirmar que o combate à propagação de notícias falsas é absolutamente necessário diante da conjuntura nacional. Porém, a atuação dos agentes públicos não pode resultar em ações arbitrárias e tampouco no uso político das forças de segurança estaduais contra jornalistas.  

Na terça-feira, 16, os jornalistas Orly Bezerra e Ronaldo Brasiliense (foto) foram surpreendidos com uma investida da Polícia Civil em suas residências, para cumprir mandado de busca e apreensão em um inquérito em que, somente mais tarde, se soube que seria sobre investigação de fake news. Os policiais chegaram à residência de Orly Bezerra às 6 horas e fizeram a mesma operação na agência Griffo, também de sua propriedade.  

Às 15 horas, a Polícia Civil de Santarém fez a mesma busca na casa de Ronaldo Brasiliense, no município de Óbidos, no oeste paraense. Em ambos os casos, os policiais levaram equipamentos – celulares e computadores -, contendo os acervos de trabalho dos dois profissionais, além de documentos.  

O combate às fake news é legítimo e preciso. Porém não pode representar censura, ou intimidação, aos profissionais da comunicação no exercício de sua missão de informar à sociedade, com ética e responsabilidade social.  

Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará Federação Nacional dos Jornalistas.

quarta-feira, junho 17, 2020

Bordalo diz que foi vítima de Fake News? Será que foi aquela do filho preso por tráfico?

O governo de Helder Barbalho e sua legião de barbalhistas querem impor um novo conceito sobre Fake News: "Aquilo que eu não gosto que seja noticiado eu chamo de Fake News. O que gosto é notícia".

Por Diógenes Brandão

O deputado Carlos Bordalo (PT) disse hoje na ALEPA que foi vítima de Fake News. Será que ele se refere à notícia de que um dos seus filhos foi preso traficando 40 kilos de maconha de Parauapebas para o estado do Maranhão? 

Lembro que um dia depois da prisão ser divulgada, o deputado chegou a admitir que o filho estava realmente preso e chegou a revelar que o mesmo seria dependente químico. Só não disse de qual droga: A cocaína. 

Se considera mesmo uma Fake News, o deputado já deveria ter processado quem ele acusa de ter feito isso. Se não o fez, deve ter consentido, da mesma forma que consente, o governador Helder Barbalho, que ele tanto defende, que também não processa quem produz Fake News contra ele. 

Quem está sendo processado pelo governador é justamente os jornalistas que noticiam fatos comprovados e tendo como fontes o Diário Oficial do Estado e o Portal da Transparência, como é o meu caso. Mas isso a justiça ainda vai esclarecer, embora a polícia civil esteja endossando a tese dos advogados de Helder Barbalho, que contou com a ajuda do juiz Heyder Tavares, em sua tentativa de difamar e calar os poucos profissionais da comunicação paraense que ousam denunciar a roubalheira que ocorre nos cofres públicos.

Em resumo, o governo de Helder Barbalho e sua legião de barbalhistas querem impor um novo conceito sobre Fake News: "Aquilo que eu não gosto que seja noticiado eu chamo de Fake News. O que gosto é notícia".

Não vai colar!

Leia também: 




segunda-feira, abril 13, 2020

Quem mentiu, governador? Aqui trabalhamos com provas. E você?



Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho anda dando uma de João sem braço. Foi com essa afirmativa que uma internauta, seguidora da página do DOL - Diário Online, versão digital do jornal Diário do Pará, nos deixou a pista para encontrarmos a prova de mais uma mentira criada pelas empresas de comunicação que a família Barbalho detém.



Consultada, a seguidora da pagina do DOL, Renata Lavareda confirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que disse na postagem da fanpage do jornal. Ela também printou e  nos encaminhou a conversa que teve com Helder pelo Instagram. Helder confirmou à sua seguidora, que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. 

Veja abaixo:



MENTIRAS TEM PERNAS CURTAS

Poucas horas depois, ainda na tarde desta terça-feira, 13, sem tremer nenhum músculo da face, o governador voltou a gravar um vídeo em suas redes sociais, onde negou que poderia receber os pacientes amazonenses. Mas a internet registrou e ele perdeu a moral diante seus seguidores, que passaram a criticá-lo de forma contundente. Helder então se recolheu.


Em seu socorro, o Jornal Diário do Pará bem que tentou reforçar a narrativa enganosa de Helder, mas um vídeo com a matéria no telejornal da afiliada da rede Globo em Manaus, confirmou o que a Coluna do Estadão em OLiberal já havia publicado. As fotos abaixo provam que o DOL mentiu ao dizer que foi um site de Belém que trouxe a notícia sobre a ajuda de Helder ao governador do Amazonas, de que poderia disponibilizar leitos do hospital de campanha, no Hangar, para os pacientes amazonenses acometidos pelo COVID-19. 







RESUMO DO DIA 

A coluna Estadão, publicada no jornal OLiberal publicou nota afirmando que o governador do Pará, Helder Barbalho ajudaria o colega, governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), abrindo leitos do Hospital de Campanha, que o governo montou no Hangar, para receber pacientes amazonenses, que estivessem precisando de atendimento médico por causa do COVID-19, já que em Manaus, o sistema público entrou em colapso. 

A tarde, após a repercussão negativa da nota do Estadão, Helder Barbalho rompe o descanso da quarentena, após suspeitas de estar com a COVID-19 e em vídeo publicado em suas redes sociais, nega que tenha ocorrido esse compromisso, dizendo que a informação não procedia.

Uma internauta que segue a página do Diário Online, um dos sites que recebe boa parte dos 62 milhões que o governo Helder Barbalho paga para falarem bem dele e do seu governo, comentou a publicação que o jornal dizia ser Fake News, a notícia sobre a disposição do governador em receber os pacientes amazonenses.  

A internauta já havia perguntado na conta pessoal de Helder Barbalho, no Instagram, se era verdade a notícia e ele respondeu:

"Se o Estado vizinho do Amazonas precisar e o Pará tiver disponibilidade, não vejo problema nenhum em ajudar. Esse momento é de união", disse Helder Barbalho, admitindo a possibilidade de receber os pacientes do Amazonas e depois negou.

Um vídeo do telejornal de Manaus, afiliada da Rede Globo no Amazonas, foi gravado e colocado em grupos do Whatsapp, confirmando a nota da coluna do jornal Estadão, publicada no jornal OLiberal e reproduzida e noticiada pelo portal Amazon Live, que ganhou rápida repercussão e colocou em cheque a postura de Helder Barbalho, que se viu obrigado a negar.

OPINIÃO DO BLOG

Aos que não se ajoelham, resta calúnias e a tentativa de colocar em cheque a credibilidade. Mas a verdade sempre vem e estamos aqui para mostrá-la. Apesar de termos repetido diversas vezes que quem divulgou a informação sobre o governador do Pará prometer leitos para pacientes amazonenses foi o a coluna do jornal paulista O Estadão e não um site local, como disse o Diário Online, um grupo de jornalistas empregados do governador e de suas empresas de comunicação, partiu para o ataque contra os poucos comunicadores que não fazem parte da folha de pagamento do governo e da Rede Brasil Amazônica de Comunicação. 

Conclusão

A polêmica nota sobre o governador do Pará se dispor para receber pacientes amazonenses foi divulgada na edição desta segunda-feira, 13, do Jornal OLiberal, conforme noticiado pelo portal de notícias Amazon Live e que qualquer pessoa pode confirmar nas fotos acima ou checando a edição de hoje.

O jornal de Helder Barbalho e sua família, o Diário do Pará, mentiu outra vez, no afã de defender seus sócios - o senador Jader Barbalho, a deputada federal Elcione Barbalho, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho  e seu irmão, o governador Helder Barbalho - mente muito e de forma escancarada, desafiando a inteligência dos paraenses e por isso, leva peia nas redes sociais, onde eles não mandam, como gostam de fazer em suas empresas, mandatos e partido.

segunda-feira, agosto 05, 2019

Partidos satélites, especulações e o jornalismo no Pará



Por Diógenes Brandão

O PMDB, que mudou de nome - adotando a sigla MDB depois dos inúmeros escândalos de corrupção, em que seus dirigentes e parlamentares sempre estiveram envolvidos diretamente e em grande número - tem no Pará diversos partidos que lhe servem como satélites. 

É o caso do PHS, dirigido por cerca de 09 anos, pelo ex-vereador e hoje deputado estadual Igor Normando, primo de Helder Barbalho, que antes de ser eleito governador, sucedeu o pai, Jader Barbalho e assumiu a presidência estadual do partido. Antes de ser esvaziado, pois não atingiu a cláusula de barreira, o PHS foi bastante usado em várias estratégias eleitorais e como linha auxiliar dos interesses da família barbalho, que no comando do MDB, dirigia o partido no Pará.

Temos também o exemplo de Mário Couto, que passou muitos anos no PSDB e tinha esposa e o filho no comando do PRTB, mas preferiu aceitar o convite e ingressar no PP, onde segundo ele, foi apunhalado pelos irmãos Beto e João Salame, quem acusou de terem fraudado a ata de homologação da sua chapa partidária, nas vésperas das eleições de 2018. 

A medida inviabilizou a candidatura de Mário Couto ao senado, em plena campanha, beneficiando os candidatos Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC), que acabaram eleitos ao Senado. 

Detalhe: Mário Couto liderava as pesquisas, em empate técnico com Jader Barbalho. O processo em que pede a anulação dos votos recebidos pelos dois concorrentes, tramita na Justiça Eleitoral em Brasília e um laudo da Polícia Federal provou que Mário Couto foi prejudicado pela fraude comprovada do documento (ata) apresentada pelos dirigentes do PP. 

Outro que age de forma semelhante é o deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD) que colocou o filho, Hugo Rogério para presidir o PSL no Pará e de um mero desconhecido, até o começo deste ano, tornou-se o Secretário de Direitos Humanos no governo de Helder Barbalho. Logo ele, que tem o pai como membro da bancada da bala no Congresso.  

Como se vê, o imbróglio decorrente de uma especulação considerada como Fake News, sobre a saída de Celso Sabino do PSDB para o Solidariedade, pelo fato de ter seu chefe de gabinete na presidência do partido, não pode servir para confirmar nada, a não ser que esse tipo de relação política é comum no meio partidário e não significa que alguém tenha que sair de um partido, para ter influência em outros.   


Como se viu nos exemplos citados, ninguém precisou sair do seu partido para interferir em outro.  

Por que Celso Sabino sairia, como especulou-se em blogs e sites de notícias locais,  sem se darem ao trabalho de consultar o citado sobre essa possibilidade, como manda as regras do jornalismo?  

E se todos estes que possuem um pé lá e outro cá, em partidos distintos, resolverem sair nas vésperas do prazo para mudança de partido, seis meses antes das eleições municipais de 2020 para disputarem prefeituras pelo Pará? 

Será alguma surpresa? 

Afinal a lei não garante essa possibilidade?

O que o jornalismo paraense não pode adotar é a doutrina da especulação e do exercício ilegal da futurologia, sem antes fazer a devida consulta aos prováveis candidatos e players, pois isso abre espaços para inúmeras inferências e mentiras, que hoje correm soltas nas redes sociais, blogs e portais de notícias, muitos destes levados por interesses inconfessáveis, ou por alinhamento político com esse ou aquele grupo partidário,  atuam com a finalidade de confundir, ao invés de informar a sociedade, os leitores e eleitores.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...